13/12/2023 10h51 - Atualizado em 14/12/2023 14h13

ARSP participa do primeiro evento sobre Biometano no Espírito Santo

A Agência Reguladora de Serviços Públicos (ARSP) participou do evento intitulado “Fomento ao Biogás e Biometano no ES”, dedicado ao estímulo do uso desses recursos energéticos no Estado. O encontro foi organizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), em parceria com a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), a ES Gás, entre outras entidades do ramo.

A "Energia Verde" é uma realidade no Estado. Várias empresas já utilizam fontes de energia renováveis, mesclando economia e sustentabilidade. Porém, a bola da vez é o Biogás e o Biometano. Mas você sabe o que são e qual a diferença entre eles?

O biogás é um tipo de biocombustível produzido a partir da decomposição de materiais orgânicos (de origem vegetal ou animal), que são decompostos e produzem uma mistura de gases, cuja maior parte é composta de metano.

Já o biometano é obtido no refinamento e processamento do biogás. Esse biogás é originado a partir da digestão anaeróbia (sem oxigênio) de matéria orgânica. Ao purificar o biogás, é retirado o gás sulfídrico, o dióxido de carbono e a umidade, aumentando a pressão e comprimindo-o, resultando no gás natural/biometano.

 

O evento

 A ARSP esteve presente no encontro “Fomento ao Biogás e Biometano no ES”, por meio da participação da diretora de Gás e Energia da Agência Reguladora de Serviços Públicos, Débora Niero. Ela realizou o painel que teve como tema "Integração Biometano e Gás Natural".

Para Débora Niero, o Espírito Santo tem aspectos importantes para esse desenvolvimento energético e a regulação é essencial nesse processo. "É um privilégio ter a oportunidade de apresentar sobre a integração do gás natural e do biometano a partir dos aspectos regulatórios, com destaque para a Resolução desenvolvida pela ARSP, além de debater sobre o fomento do biogás e do biometano, e aprender com renomados especialistas do setor" pontuou.

A ideia do encontro, segundo Débora Niero, foi juntar as partes envolvidas e interessadas no assunto, visto que o cenário estadual se encontra disperso. “No entanto, acredita-se que é possível que em alguns anos o Estado seja referência em nível nacional pela capacidade que tem. Isso mostra que a ARSP está comprometida em buscar uma transição energética eficiente e sustentável, e pode contribuir com o poder público nesse quesito”, complementou.

 

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